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MÊS DO ORGULHO LGBTQIA +: conheça alguns dos marcos históricos da comunidade

Assim como outros grupos minoritários, a comunidade LGBTQIA + passou por muitos percalços e lutas ao longo da história até alcançar determinados direitos que assegurem a proteção de seus membros na sociedade. Direitos esses que se fazem extremamente necessários em uma sociedade que por muitas vezes marginaliza e julga as distintas formas de relacionamento, um estudo feito com base em dados do Sistema Único de Saúde (SUS) divulgado na revista eletrônica Carta Capital, revelou que um indivíduo LGBT é agredido a cada hora no Brasil.


Não é atoa que se é comemorado mundialmente em 28 de junho o dia Internacional do orgulho LGBTQIA +, essa data simbólica foi em homenagem à rebelião de Stonewall. O ato político tem origem no bar Stonewall Inn, localizado no Greenwich Village, Estados Unidos. Quando no dia 28 de junho de 1969, gays, lésbicas, travestis e drag queens iniciaram o embate de seis dias contra a polícia norte-americana, em resposta às ações arbitrárias das autoridades policiais, que rotineiramente promoviam batidas e revistas humilhantes em bares gays de Nova Iorque.


Por mais que esse seja considerado um marco da luta LGBTQIA + contemporânea, outros movimentos políticos já discutiam os direitos da comunidade na sociedade. O primeiro grupo de direitos dos homossexuais foi fundado em 1924, pelo estadunidense ativista dos direitos civis Henry Gerber.

Reconhecido por suas contribuições à causa, foi o grupo Society for Human Rights (Sociedade de Direitos Humanos), que pertence à primeira publicação, “Amizade e Liberdade”, a qual abordava as diretrizes da comunidade.

Embora bem intencionado, o SHR não persistiu por muito tempo, pois a polícia prendeu grande parte de seus membros logo após sua incorporação.


Um aspecto que muito contribuiu para a marginalização da comunidade LGBTQIA+ nas relações interpessoais, foi o fato que a homossexualidade era vista e classificada como doença mental até a decada de 90. As perspectivas acerca do adoecimento mental de uma pessoa mudaram bastante ao avançar das eras e das sociedades, visto que os conceitos para se caracterizar o que é patológico de normal serem muito subjetivos.

Ao passo que muitas dessas designações de transtornos mentais falham ao decorrer dos anos e consequente avanço científico, porquanto que os padrões culturais se transformam. Somente no dia 17 de Maio de 1990, que a Assembleia-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), retirou a homossexualidade da sua lista de doenças mentais, a Classificação internacional de doenças (CID).

Entretanto, essa classificação ainda excluía socialmente membros da comunidade. Apenas em maio de 2019 que a OMS aprovou a retirada da transexualidade da lista CID, passando a considerar a transexualidade como uma questão de saúde sexual.


Em relação aos direitos das uniões afetivas, foi em 5 de maio de 2011, que o STF (Supremo Tribunal Federal) reconheceu as uniões estáveis de homossexuais no país. Assim, casais formados por pessoas do mesmo sexo passaram usufruir de direitos semelhantes aos de heterossexuais, como pensões, aposentadorias e inclusão em planos de saúde.

A lei casamentaria em si não estende o direito ao casamento para a comunidade LGBT, mas também não o proíbe. Em 2013 o Brasil passou por um avanço significativo. O CNJ (Conselho Nacional de Justiça), emitiu uma resolução obrigando todos os cartórios do país a realizarem casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

Esses foram somente alguns dos diversos marcos históricos que contribuíram na luta de direitos para a comunidade LGBTQIA +, o Galt Vestibulares espera que essas referências possam ajudá-lo na obtenção de uma melhor nota nas áreas de conhecimentos humanos e redação, lembre-se sempre de respeitar e frisar pelos direitos humanos no seu texto.



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